Dando Nota

Rodrigo Alves

Eugênio Nardin: “tudo o que fiz foi por amor à arte”

Eugênio Nardin: “tudo o que fiz foi por amor à arte”

Texto produzido para a Revista de Cultura Artística (ano 02, nº 01), publicada em junho de 2009 pela Associação de Cultura Artística de Piracicaba, com apoio da Comissão de Cultura e Extensão Universitária da Esalq/USP e da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz. Agradecimentos: José Carlos de Moura e Sônia Maria De Stefano Piedade. Foto gentilmente fornecida por Eduardo Borges de Araújo.

Expoente da literatura inglesa, o dramaturgo, escritor e poeta irlandês Oscar Wilde (1854-1900) certa vez disse que uma obra de arte deve dominar o público e que não cabe ao público dominá-la. A mensagem, embora seja do final do século 19, pode ser muito bem aplicada à filosofia que moveu a trajetória do ilustre piracicabano Eugênio Nardin, que dos 12 aos 88 anos dedicou-se à pintura, escultora, música e ao restauro de obras em madeira. Era um artista completo. “Quando se fala em arte, se fala em um assunto muito delicado, que deveria ter maior respeito. A arte não é só aquilo que aparece, tem sempre uma razão de ser aquilo que aparece. Quando o artista transmite aquilo que sente, transmite o que sai do coração, o que sai da alma. É vida”, disse Nardin, carinhosamente chamado de Seu Neno.

Numa ensolarada tarde do dia 7de abril de 2009, Seu Neno morreu múltipla de falência dos órgãos, no Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba. Mas quis o destino que sua voz não se calasse, tão menos sua intimista produção artística. Meses antes de deixar a cidade órfã de seu espírito de humildade, ele deu sua última definição de algo que estava intimamente ligado a sua maneira de viver, a arte. “Não dá para simplesmente pegar uma tela e pintar. O que eu sinto como arte é uma coisa divina. E como se trata de algo divino, a gente precisa ter muito cuidado e muito respeito. Não é só com meia dúzia de palavras que se diz o que é arte, é preciso também estudo. E para estudar a arte, as pessoas precisam tirar o topete. É uma escola muito bonita”, definiu Seu Neno, em janeiro deste ano.

Filho de João Nardin e Carmelina Franco Nardin, ele cresceu em meio à oficina de entalhe que pertencia ao pai e ao tio Paulo Nardin, na rua Dom Pedro I, 817, no Centro, onde atualmente funciona a Unidade Básica de Saúde da Prefeitura de Piracicaba (atrás do Mercado Municipal). “A infância eu vivi trabalhando, era uma coisa mais leve, mas gostava de acompanhar tudo de perto e nunca fiz as coisas forçado”, declarou Seu Neno, que em janeiro de 2009 já estava impossibilitado de frequentar a oficina que construiu para si em 1949, na rua Tiradentes, 1.012, praticamente ao lado de sua residência, na rua 15 de Novembro. O artista sofreu uma queda logo no início deste ano e com isso agravou-se a artrose no joelho esquerdo, doença com a qual convivia há 10 anos. “Estou trabalhando, fazendo alguma coisa, mas não dá para ser como antes. Com 88 anos a gente precisa reduzir o ritmo, mas o que posso fazer, eu faço.”

Na madeira, entre os trabalhos de destaque estão sacrários e as portas da Catedral de Santo Antônio e obras nas igrejas São José (no bairro Paulista), Imaculado Coração de Maria (no bairro Pauliceia), do Lar dos Velhinhos, Santa Cruz e São Dimas (no bairro São Dimas) e Nossa Senhora Aparecida (no bairro Vila Prudente). “A minha parte sempre foi o entalhe e a escultura. O trono do bispo foi um trabalho especial que fiz e que dei como presente à igreja. Também a parte do santíssimo fiz uma urna que se parece muito com um sacrário. Projetei e construí a igreja da Pauliceia (Imaculado Coração de Maria). Eu fiz o forro com uma madeira tão forte que até dá para caminhar por cima dele. Tem uma espessura de 15 centímetros. Na Igreja São José, as portas são minhas e a reforma completa também. A única coisa que não fiz lá foi a decoração, o gesso, que uma turma de espanhol veio para fazer. Naquele tempo não tinha engenheiro. Aqui só tinha o Salgot (Francisco Salgot Castillon) e o Fausto Fonseca. Então a gente podia projetar com liberdade. Tem uma porção de capelas que fiz por aí, bancando o engenheiro”, citou Seu Neno.

Em 1972, por solicitação da Prefeitura de Piracicaba e com autorização do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), ele realizou as obras de restauro do Passo da Via Sacra São Vicente de Paula, conhecida como Passo da Paixão de Piracicaba, localizado no Centro, na rua Prudente de Moraes, 804. Para o trabalho na pequena capela, com altar e retábulo em madeira em estilo barroco, ele promoveu retoques na imagem de Jesus Cristo no Horto, nas duas portas, forro e até mesmo no piso. “Fiz a restauração de acordo com as instruções técnicas do Condephaat. O altar estava tombado, o teto no fundo destruído. Depois disso o Passo da Paixão ficou mais visível, mais bonito e pôde-se abrir para visitação a cada mês. Hoje eu sei que abrem uma vez por semana, mas aquilo lá está precisando de novos reparos.”

A qualidade do trabalho de Seu Neno é reconhecida desde os seus primeiros anos de produção. É o que mostra a edição de 31 de março de 1939 do Jornal de Piracicaba. Na página dois daquele periódico, há uma reportagem com o título A indústria de móveis finos em Piracicaba. “Eugênio Nardin, moço de apenas 18 anos e que sem nenhum conhecimento da difícil arte colhido em escola, mas apenas com o seu esforço lhe vem dando, se revelou um artista prometedor”, diz o texto, que mais à frente elogia ainda a extinta oficina da Dom Pedro I: “Pela moderna e completa aparelhagem com que conta, enquadra-se no rol dos melhores estabelecimentos do gênero, merecendo parabéns os seus proprietários e operários que nela colaboraram”.

O artista não soube precisar o ano em que a oficina foi aberta pela família, mas estimou que tenha sido entre os anos de 1890 e 1900. O avô, que era austríaco e trabalhava com máquinas agrícolas, veio morar em Piracicaba atraído pelo potencial da cidade na agrícultura. E ao notar que os filhos estavam com idade para trabalhar, os colocou para aprender marcenaria e montou a oficina. Seu Neno se recordou ainda que o espaço permaneceu em funcionamento até 1949, aproximadamente 10 anos depois da morte do pai, até diante da necessidade de expandir os negócios, a alternativa foi inaugurar novas instalações na rua Tiradentes. O terreno foi vendido à prefeitura. “A minha família inteira era de marceneiros. O meu avô, Antônio Nardin, veio da Austrália e montou marcenaria aqui para o meu pai e meu tio. Dos meus sete filhos, nenhum está na profissão, mas todos fizeram a lição de casa. Se pedir para qualquer um deles fazer algum serviço de madeira, vão fazer certinho.”

PINTURA
Por sentir-se cada vez mais à vontade em se dedicar ao meio artístico, ainda na adolescência procurou pelo lendário Frei Paulo Maria de Sorocaba, que no início da década de 30 preparava poucos alunos para o ofício da pintura. As aulas aconteciam no Seminário Seráfico São Fidélis e Seu Neno caminhava a pé todos os dias até o local. “O Frei Paulo conhecia o desenho com perfeição, de perspectiva à projeção. O que eu sei sobre a pintura, aprendi com ele. É interessante porque ele gostava que o pessoal utilizasse cavalete para aprender com mais facilidade. Tinha uma técnica com o cavalete para ensinar linhas de desenho, as convergências e um ângulo visual diferente. Ele usava um barbante para dar os exemplos das linhas. Era um trabalho fora do sério”, declarou Nardin, ao citar que iniciou as aulas a partir do “a-e-i-o-u”, para definir que até então não possuía qualquer conhecimento do universo das telas. “Frei Paulo me ensinou a ser detalhista. Basta dizer que saiu gente boa dali, como o Manoel Martho com todos os seus prêmios em salões paulistas e o Angelino Stella, seu primeiro aluno e que aproveitou bem todos os ensinamentos. Depois do Stella começaram a aparecer outros curiosos como eu. Não sei se fui o segundo ou o terceiro aluno, mas eu tinha 12 anos, ou no máximo 13”, citou o disciplinado aluno, que por ocasião do centenário de nascimento de Frei Paulo, em 1973, fez questão de promover homenagens póstumas com o apoio dos amigos Archimedes Dutra, Jairo Ribeiro de Mattos, Lino Vitti e Angelino Stella.

Apesar de falar pouco de sua produção de telas, Seu Neno tem, entre as obras, o retrato do artista plástico e ex-diretor do Jornal de Piracicaba, Eugênio Luiz Losso, feito na década de 50, como um dos favoritos. O porquê? “Pelo simples fato de você olhar para a pintura e conseguir ver certinho a expressão do rosto dele”, declarou o artista. Junto de Frei Paulo e Frei Damião, outro notável artista do Seminário Seráfico, Seu Neno pintou também a Capela do Cemitério de Mococa. “Eu não me recordo muito das obras que fiz, mas tenho poucos trabalhos de pintura. Lembrar de tudo é fogo (pausa, seguida de uma breve risada). Pintei o Seminário de Mococa e o Seminário Seráfico. E no Lar dos Velhinhos, um quadro sobre um milagre que Jesus fez ao ressuscitar uma menina, a partir de uma passagem da Bíblia. Tenho poucas pinturas porque as fazia aos sábados e domingos. Às vezes nem no sábado, porque trabalhava na oficina. Depois eu nunca quis deixar o serviço de entalhe de lado e isso prejudicou o lado da pintura. O trabalho em madeira é grande e exige tempo.”

MÚSICA
Por determinado período de sua trajetória artística, Seu Neno se aventurou também no campo musical. Tudo começou no rito de transição da infância para a pré-adolescência, quando decidiu estudar violino com o professor Adanúbio Fioravante. Neste mesmo período – no início da década de 30 – também integrou o Coral da Congregação de Marianos, que anos mais tarde cantou na posse do primeiro bispo de Piracicaba, dom Ernesto de Paula, em 8 de setembro de 1945. “Nós fazíamos apresentações acompanhados pelo órgão da catedral, tocado pelo Lino Vitti.”

Também é na década de 30 que ele participou da Orquestra Piracicabana (hoje denominada Orquestra Sinfônica de Piracicaba). A regência era de Benedito Dutra, segundo Seu Neno um elemento forte e de destaque na cultura piracicabana e que conduzia o Orfeão da Escola Normal (atual Escola Estadual Sud Mennucci), Orfeão do Colégio Assunção e Orfeão Mariano. “Todos esses orfeãos tinham bastante fôlego na cidade e eram tão competentes que até foram se exibir, vez ou outra, em São Paulo”, comentou ele, que na sequência fez questão de destacar que o violino ficou de lado porque as mãos que trabalham com madeira são pesadas para conduzir instrumentos de corda.

ENGAJADO
Depois de ter conquistado certa experiência em música e já se projetar exímio entalhador, Seu Neno sentiu a necessidade de se envolver politicamente com as artes e impulsioná-las cada vez mais. E foi por isso que ao lado do amigo Archimedes Dutra participou da concepção do que é hoje o Salão de Belas Artes. O fato ocorreu em agosto de 1953, quando Piracicaba completava 186 anos, a partir de uma reunião que teve com Eugênio Luiz Losso, Frei Paulo e Davi Antunes. “Era um grupinho que queria fazer uma exposição para marcar o aniversário da cidade, porque os festejos eram mais simples.”

Pela falta de um espaço apropriado para expor os quadros e esculturas, os artistas contaram com apoio dos vereadores da época e a mostra ocorreu na Câmara de Vereadores, então na rua São José. “Trabalhamos até quase 4h para que abertura acontecesse. Era uma exposição bonita, criteriosa, com a participação de bons artistas e que projetamos seguindo o padrão de salões europeus.”

Uma das primeiras edições já reforçava a qualidade do salão piracicabano, com repercussão até na capital paulista, com a visita de Túlio Mugnaini (1895-1975), então diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. “Ainda na fase de montagem, ele chegou em silêncio e cumprimentou. Modestamente, pediu para dar uma olhada. Foi a maior satisfação.”

Quando Luciano Guidotti era prefeito, em 1966, Seu Neno batalhou também com o amigo Archimedes e outras figuras do meio artístico piracicabano, para a construção da atual Pinacoteca Municipal Miguel Archanjo Benício Assumpção Dutra (“o nome certo da pinacoteca é este, não vai colocar apenas Pinacoteca Miguel Dutra que está errado”, frisou Seu Neno durante a entrevista). O projeto foi apresentado ao público naquele ano e se concretizou em 1968, quando o Salão de Belas Artes estava na sua 17ª edição. “O Guidotti gostou tanto da ideia que até se esqueceu de ver a legalidade do terreno. E tirou cem mil do próprio bolso”, recordou-se o artista, ao fazer referência à escritura do terreno que abriga a casa das artes, que estava irregular até março de 2007, por um pequeno deslize da Administração pública da época.

Por causa de sua dedicação ao Salão de Belas Artes, Seu Neno recebeu em 2008 uma digna homenagem na 55ª edição do evento e na abertura da mostra, em 4 de agosto daquele ano, imortalizou suas mãos em uma placa de concreto no espaço. Também participou de um bate-papo com a classe artística, na própria pinacoteca, e comentou de suas principais realizações. Pouco antes de sua morte, lamentava o fato de não ter condições físicas para acompanhar as mostras na Casa das Artes. “Atualmente eu não tenho acompanhado nada, a pinacoteca fica aqui perto, mas para eu ir fica difícil. Agora mesmo tem uma mostra do Luiz Gobeth e do Eduardo Grosso, deve estar muito bonita, e vence dia 8 ou 10 de janeiro, e eu vou precisar dar um pulo de um jeito ou de outro. Ainda ontem eu levei esse tombo aí, me prejudicou mais ainda, mas vou falar o que, né?”, disse Seu Neno, seguido de sua risada curta e pausada ao final da frase.

Também no campo das artes plásticas, Seu Neno deixou sua história registrada na fundação da Apap (Associação Piracicabana dos Artistas Plásticos). Ele participou da reunião que concebeu a entidade, em 1º de agosto de 1980, no Lar dos Velhinhos, acompanhado dos artistas Archimedes Dutra, Jairo Ribeiro de Mattos, Renato Wagner, Marcos Cavallari, Antônio Pacheco Ferraz, entre outros. Associado número 35, Seu Neno tornou-se diretor da Apap entre 1989 e 1991 e de 1991 a 1993. Durante a primeira gestão, ele instituiu, em 1989, a Mostra Almeida Júnior. “O Almeida Júnior foi um artista que deixou marcas. Não simplesmente marcas em Piracicaba, mas para o Brasil. A mostra ficou como um mérito ao trabalho dele.”

Ciente da necessidade de preservação da memória da cidade, Seu Neno fez parte da primeira formação do Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba), em 1979. A entidade, criada pela lei número 2374/79 teve como trabalho inicial o mapeamento dos principais edifícios antigos da cidade e o tombamento dos mesmos como patrimônio histórico. “Participei da primeira reunião do Codepac e me lembro da posse dos conselheiros que o João Herrmann fez. Pouco apoio se tinha de prefeitura, mas foi um trabalho de uma turminha boa. Naquela época éramos 12, depois passou para 15. E funciona até hoje, mas na época precisávamos recorrer ao Codephaat para tudo, porque estávamos iniciando e sabíamos poucas coisas.”

Diante de tantas histórias, vivências em meio a campos distintos das artes e uma rotina para lá de atarefada desde a infância, Seu Neno encerrou a sua última entrevista com vigor físico que não condizia com a sua idade. Com ar de serenidade, provavelmente tivesse mais quatro ou cinco horas para descrever com detalhes os fatos marcantes da história de Piracicaba. Fatos vivenciados de perto por ele. Com uma última frase, encerrou sua declaração. “Para se dedicar às artes, é preciso ter personalidade. O artista quando produz, deixa a marca dele no que faz. Quando é artista mesmo, você sente a obra dele. Você olha e fala que é de fulano. Tem que fazer com amor. Tudo o que fiz foi por amor à arte.”

7 comentários em “Eugênio Nardin: “tudo o que fiz foi por amor à arte”

  1. Juliana Merilin da Silva
    14 de junho de 2020

    Olá família Nardin. Sou a Juliana, neta de David Nardin, de Votorantim. Estamos a procura de nossa descendência, de nossa história familiar. Quem quiser ou puder dar informacoes entre em contato no jumerilin@hotmail.com
    Estarei no aguardo!
    Obrigada

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  2. Jessica
    14 de junho de 2020

    Sou a Jéssica e sou descendebte de David Nardin filho de Luiz Nardin, neto de Eugênio Nardin…
    Estou na procura da família e descobri essa pessoa maravilhosa que parece ser o seu Neno.

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  3. Fabiana
    5 de janeiro de 2018

    Minha mãe tem uma pintura de Eugênio Nardin, de 1944, sou apaixonada por ela desde pequena.

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  4. Fabiano Ferreira
    4 de outubro de 2013

    Seu Neno! Encontrei teu post e acho que de alguma forma somos parentes :D Sou neto de Ana Maria Nardin (falecida em 1983), casada com Armando Ferreira. Somos da linhagem que veio da Áustria (hoje Itália da cidade de Gurizia) através da família Tröger. Trabalho com design gráfico e caso algum de vocês souberem se há alguma ligação, me retornem. Abraço!

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  5. Rodrigo Alves
    13 de abril de 2010

    Pois é, Dalmira. Pelo jeito a família Nardin nasceu mesmo para a arte. O seu `Neno` era uma pessoa especial, não apenas pelo que produzia, mas pela filosofia de vida e simplicidade. Deixou saudades imensas em todos!

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  6. Dalmira Cristina Lopes
    12 de abril de 2010

    Incrível! Sou neta de João Nardin e de Tranquila Bonato Nardin. Minha mãe, Elvira Nardin, tem seis filhos: José, Paulo, Maria Salete, Dalmira (Eu), Elvira justina e Vera Rita. Meus tios, todos solteiros, chamam-se: Justina, Sérgio, Renato e Maria Pia. Meu avó era carpinteiro e os tios, marceneiros. Meu irmão Paulo e eu somos desenhistas. Dos demais parentes que conhecemos, muitos são artistas, ilustradores maravilhosos. Viva a família Nardin, né?

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  7. Dalmira Cristina Lopes
    12 de abril de 2010

    Incrível! Sou neta de João Nardin e de Tranquila Bonato Nardin. Minha mãe, Elvira Nardin, tem seis filhos: José, Paulo, Maria Salete, Dalmira (Eu), Elvira justina e Vera Rita. Meus tios, todos solteiros, chamam-se: Justina, Sérgio, Renato e Maria Pia. Meu avó era carpinteiro e os tios, marcineiros. Meu irmão Paulo e eu somos desenhistas. Dos demais parentes que conhecemos, muitos são artistas, ilustradores maravilhosos. Viva a família Nardin, né?

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Publicada em 20 de junho de 2009 com 438 × 618 em Reportagens

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