Dando Nota

Rodrigo Alves

Cientista de Alimentos fala sobre o Mondial de la Bière

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Adriano Costa de Camargo
Cientista de Alimentos pela Esalq/USP
De Montreal – Especial para o Dando Nota

O Mundial de Fórmula 1 movimentou o 12 de junho na cidade de Montreal. Pelas ruas agitadas da charmosa e clássica cidade canadense, o público que veio para prestigiar o grande prêmio aproveitou também o calor do verão que acaba de chegar para comparecer ao Mondial de la Bière, em 2011 na 18ª edição. O festival tem a participação de 550 marcas diferentes de cerveja e 609 provas, com degustações a partir de 1 dólar local.

Por ser o último dia do Mundial da Cerveja, como brasileiro e cientista de alimentos fui conferir o que o mundo tem a nos mostrar a respeito dessa bebida apaixonante.

Grata surpresa foi encontrar no Le Petit Pub Oktoberfest cervejas do Brasil: Cervejaria Bamberg, Cervejaria Bodebrown, Dado Bier Brewery e muitas outras. E claro, a que mais me chamou a atenção, a Cervejaria Colorado, com características sensoriais que nunca sairão da minha memória saudosista (como sabem, morei em Ribeirão Preto durante os anos de 2000 e 2003).

A programação estava muito boa e foi até difícil acompanhar tudo o que acontecia no Place Bonaventure, equipado com áreas de descanso, a praia artificial Biertrotters Beach, que possibilita até estender as cadeiras a fim de contemplar a paisagem com uma cerveja. E também o “espaço do queijo”, com oficinas de degustação.

A cerveja não é o único produto disponível para os visitantes. No local estão espalhados 11 quiosques de comida e o vasto leque de opções vai de lagosta, carne assada, espetinhos de javali ou de búfalo.

Pensando na questão ambiental, a organização do Mondial de La Bière colocou à venda uma sugestiva caneca a 9 doláres, apelidada de Bock, evitando assim o uso de copos descartáveis. Uma ótima lembrança do evento, a um preço razoável.

O Mondial de la Bière permite que o público dê sua nota, contribuindo com um resultado mais democrático. E claro, como bom festival que é, conta com a presença de renomados nomes para avaliar as opções e dar suas notas.

Quem também marcou presença por lá foi Beatriz Amorim, gerente de marketing da Cervejaria Colorado Brewery e professora de hotelaria e turismo. Ela comentou o bom desempenho do festival:

“Participar de um evento como o Mondial no Canadá, é muito mais do que mostrar a cerveja brasileira as sedentas pessoas que vão ao evento, é poder mostrar que o Brasil está fazendo excelentes cervejas e ainda vai poder mostrar ao consumidor mundial nossa tipicidade”, disse Beatriz.

Ela destacou ainda o contato com outras cervejarias, cervejeiros e cultura diferente da nossa. “Fiz bons amigos por lá e hoje uma das minhas cervejas preferidas é canadense. A organização está de parabéns, recebeu 96 mil pessoas e mostrou que eventos assim são capazes de acontecer. Em 2012 estaremos lá novamente”, garantiu.

Com a cerveja Wee Heavy – da cervejaria escola curitibana Bodebrown – o Brasil levou uma das 16 medalhas de ouro para casa. O evento foi iniciado em 1994 e no ano passado aconteceu na França. A considerar os dois locais, Canadá e Franca, fica a curiosidade para o destino do evento no próximo ano. O Mondial de la Bière deixou o gosto de quero mais.

2 comentários em “Cientista de Alimentos fala sobre o Mondial de la Bière

  1. Flávia Romanelli
    17 de junho de 2011

    Adriano mandando muito bem nas letras! Bacana!
    Bjos

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  2. Ana Marly de oliveira Jacobino
    13 de junho de 2011

    Uau! Afilhado eclético um, duas cervejas tudo bem passaou disto já vira bebedeira. Valeu a informação. E viva Santo Antônio o santo dos enamorados!Ana Marly de Oliveira Jacobino, a CaipiraciabANA

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Publicado às 13 de junho de 2011 por em Curiosidades e marcado , , .

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